terça-feira, 12 de novembro de 2013

DÉCIMO PRIMEIRO DIA

Domingo. 10.11.de 2013. Décimo primeiro dia de minha hormonização.
Um dia chuvoso. Meditativo. Me pego a pensar em tudo isso. Neste processo todo a que me lancei por inteira. Pareço sentir que o Márcio dentro de mim aos poucos vai se dissolvendo, dando lugar á Márcia, uma mulher que sempre reivindicou o seu lugar, seu espaço. Penso que agora ela vai ter a sua oportunidade de existência. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço e matéria. Contudo, sei que este poderá ser  (e certamente o é) uma decisão irrefutável. Cumpri aqui o meu papel de homem que sempre viveu em um turbilhão de dúvidas, e agora dou vazão á minha função de mulher. Ás vezes me sinto sozinha sem poder compartilhar toda esta experiência com amigos mais próximos e isto me angustia muito; que ainda vou passar por muitas situações vexatórias, mas creio nas consequências positivas. Aposto no amor. Sigo resoluta - com meus pequenos temores é claro - o que me parece relativamente natural. Só o tempo vai mesmo me dizer se cometi um erro ou não. Os caminhos são muitos. As escolhas são feitas. Fiz a minha escolha.
Ah, este vento noturno e dominical que me sopra o rosto agora. Este meu silencio meditativo e único. Impeço que a tristeza e as dúvidas me invadam. Todo domingo é triste por natureza. Acho que foi Drummond que afirmou que quem inventou o domingo foi Deus em um dia de extrema melancolia. Mas ás vezes ficar triste é um paliativo necessário à essência humana. Ajuda a refletir melhor e mais profundamente sobre a vida.
Ando sensível, gente... O passo que dou é imenso e decisivo...

domingo, 10 de novembro de 2013

PLANOS PARA OUVIR RAVEL

PARTE II

O CAMAROTE

Subi nervosíssima a rampa do Teatro Amazonas e me dirigi à porta de entrada. O porteiro me lançou um breve olhar indagador mas, não disse nada. Entrei. Ainda faltava meia hora para o início do concerto. Aguardei no hall do Teatro juntamente com um número já considerável de pessoas que também ali puseram-se a esperar. Umas poucas pessoas lançavam-me olhares especulativos, outras fingiam ser normal a minha indecifrável presença ali. Procurei agir da forma mais natural possível e, portanto, pus-me a caminhar bem á vontade ao longo do hall. Houve um momento em que resolvi tomar um pouco de ar  na parte externa do Teatro que nos proporciona uma bela vista para a Praça São Sebastião, àquela altura, tomada de gente. Escorei-me á amurada para apreciar o movimento  das pessoas lá embaixo. Senti uma leve brisa acariciar-me o rosto, espalhando o meu doce perfume de fêmea em derredor. Sentia-me livre. Uma mulher de fibra. De coragem. Afinal, pensei novamente, eu não estava fazendo nada de errado, estava? Só vim ao Teatro para assistir Ravel. Foi quando ouvi aproximar-se de mim, uns passos firmes e fortes de um sapato.  Olhei para o lado. Um senhor alto, de seus 50 e poucos anos, bem apessoado - elegante - estava ali parado, olhando para a mesma direção. Cogitei que fosse apenas alguém que viera tomar um pouco de ar como eu, e olhar a paisagem. Mas aquele homem passou a encarar-me discretamente. Tive a leve impressão que ele avaliava-me dos pés á cabeça. Não tardou para ele puxar assunto:
"Que noite hein?" Sorri. "Você  é daqui mesmo?"
"Sim, sou." Virei-me para ele. Penetrava-me com seu olhar. Era um senhor de fato elegante . Branco e bem mais alto que eu. Senti um tremor no corpo todo quando o vento soprou-me novamente o rosto, desalinhando levemente a franja dos meus cabelos cuidadosamente penteados.
"Sou de Piracicaba. Estou á Manaus à trabalho. Sou engenheiro químico. É uma bela cidade e vocês tem um belo Teatro."
"Ah, obrigada." Disse-lhe. Retribuiu com um sorriso sereno e voltou a olhar a praça novamente. Esperei que ele dissesse algo mais, mas ele então se afastou. Na certa  - pensei - descobriu que eu não era mulher, e decepcionado, partiu. Pouco importa. Eu não estava ali para ser cortejada e nem esperar algo de ninguém. Contudo, ao me ver fatigada de olhar aquela paisagem, e já preparando-me para adentrar ao teatro, ouvi os passos outra vez daqueles sapatos austeros se aproximando bem devagar. O tal senhor estancou novamente ao meu lado, e desta vez, acendendo um cigarro, me disse:
"Fuma?"
"Não, senhor."
"Por favor, nada de senhor. Meu nome é Mauro. Mauro Salles. E o seu?"
"Márcia. Márcia Santana." Dei-lhe a mão para cumprimentar-me. Demorou-se no cumprimento, segurando-a com certa gentileza. Era sem dúvida, um gentleman.
"Então, Márcia, sempre vem ao Teatro?"
"Para ser franca, muito raramente."
"E o que a fez vir hoje ao Teatro?"
"Ravel, é claro. Adoro Ravel."
"Hummm...Somos dois. Também adoro Ravel. Na verdade, adoro ópera. E Ravel é o meu compositor predileto. Também sou apreciador de Vivaldi e Mozart. Algumas árias e sinfonias de Bethoven também me deixam encantado."
"Sério? Como a nona?"
"Sim, a quinta e a velha nona..."
 Eu não estava acreditando no curso daquela conversa. Eu ali, diante de um homem finíssimo e certamente culto cuja predileção musical e gosto casavam perfeitamente com os meus.   E o que era de mais estranho, é que o tal senhor parecia não fazer alguma objeção quanto ao fato de eu não ser uma mulher. Já devia ter percebido, é claro. Não era nenhum bobo. Aquilo, por certo, deixou-me intrigada, mas coloquei aquela questão de lado e dei margem para seguirmos com a conversa. E naquele meio termo, dialogamos docemente sobre variados assuntos envolvendo música e outras artes em geral. Foi quando ouvimos o som da sineta conclamando o público para adentrar a sala principal do Teatro. Pois que o concerto enfim, se iniciaria.
   Ele seguiu ao meu lado, sem cerimonias, e antes de nos separarmos, ele me disse:
"Olha, eu estou nesse camarote. Fica no terceiro andar. Disseram-me que tem uma ótima vista. Não quer acompanhar o concerto comigo?"
"Mas é que..." O que eu poderia lhe dizer.
"Mas é que o quê? Estou sozinho, não haverá problemas." As pessoas tomavam seus assentos devagar. Estávamos como que bloqueando a entrada do público. Eu tinha que pensar rápido.
" Vou pensar se vou, oquei?"
"Pense bem, meu anjo. Vou lhe aguardar! Camarote treze. Terceiro andar."
     Nos despedimos.
Tomei meu assento, ofegante, depois daquele encontro. Fiquei pensando se ia ao seu encontro ou não. Olhei discretamente para cima antes da segunda sineta tocar e das cortinas se abrirem. Meu coração palpitava. O concerto duraria duas horas e seria dividido em três atos. Aquele senhor estaria lá em cima, sozinho em seu camarote, me aguardando. E ele não estava brincando. Que chic! Parecia coisa de cinema ou uma obra de Flaubert. A sineta tocou outra vez e as luzes se apagaram. Um silêncio se fez. É claro que o concerto abriria com o famoso Bolero de Ravel que inicia suavemente e vai crescendo, crescendo, crescendo e tomando conta da nossa alma. A versão original é de 12 minutos e é como um orgasmo divino, duradouro, exepcional. Quem nunca ouviu Bolero de Ravel, eu aconselho a ouvir. É como se sentir no céu rodeado de anjos lindos te acariciando o corpo inteiro. Depois do Bolero, mas três árias e o  break de dez minutos. Deixei o meu lugar e fui para o hall onde eles costumam servir um chazinho com biscoitos. É como se sentir em uma parte da Europa. Uma Europa cravada nos trópicos. Segue-se à risca todos os costumes do Teatro europeu Não esquecendo que Manaus, em pleno ício do século XIX, imitava os costumes e modos da Europa. Tudo era exportado de lá. Até a forma de pensar. Uma cidade com modelo europeu. Entrar no Teatro Amazonas é como voltar aquele tempo. O tempo áureo da economia da Borracha. Aquele monumento exuberante era um resquício do que foi Manaus no passado. Eu divagava sobre aquilo quando aquele  senhor aproximou-se outra vez. Quase derrubei a xícara de chá quando ele abordou-me com sua voz grave e austera:
"Então, que está achando de Ravel?"
"Ai, desculpe! Bom, é maravilhoso."
"Sabia que a origem do Bolero surgiu do pedido de uma dançarina Húngara chamada Ida Rubinstein, que encomendou a Ravel a criação dessa música para um balé clássico á moda espanhola?"
"Não, não sabia. Me conte."
"Ele imediatamente pensou num conjunto de peças para piano e estava ali pronto uma  obra maravilhosa. Na época, causou polêmica porque em cima da música, a tal dançarina criou uma coreografia sensual, erótica... Repare que ela começa devagar e vai aumentando gradativamente..."
"É como um orgasmo que vai crescendo dentro da gente... Ai, me desculpe! Essa minha língua."
"Não se preocupe, meu anjo, você está certa. Esta é a melhor definição para o Bolero de Ravel. Um orgasmo crescendo até explodir dentro da gente..."
Rimos os dois. Não demorou para a sineta tocar e todos devagar foram adentrando a sala principal e tomando seus assentos.
"Vamos?" Eu disse.
"Um momento! Não vai me fazer uma visitinha em meu camarote? Ainda lhe aguardo." Como de costume, mordia os meus lábios inferiores demonstrando bastante dúvida. Aquele homem me queria. O que eu poderia fazer? Ah, Márcia, sua tonta, só se vive uma vez na vida. E a vida são riscos oportunos. Refleti.
"Han?"
"Sim. "
"Sim o quê?"
"Irei bem rapidinho, oquei?"
"Então ficarei lhe aguardando."
Tentei me concentrar direito no segundo movimento da ópera, mas só de imaginar que eu poderia estar ali, envolvida nos braços daquele cavalheiro educado e sedutor, eu me perdia em meu equilíbrio mental, e num súbito, levantei-me e me dirigi ao camarote treze. Antes passei no banheiro e retoquei bem a maquiagem, passando aquele batonzinho básico. Estava divina. Atravessei um corredor amplo e escuro e subi as escadas que levavam à parte superior do Teatro. Havia uma fileira interminável de camarotes que faziam o contorno de todo o teatro. Fui procurando o camarote Treze. Lá estava ele. Bati de leve. Uma única batida. Uma doce batida. Meu coração soava descompassadamente. A porta se abriu e aquele senhor prostrou-se a minha frente abrindo um sorriso encantador:
"Entra minha flor, eu estava lhe esperando." Entrei. Confesso nunca ter entrado em um camarote daqueles. Era pequeno, aconchegante e climatizado. Sem dúvida que tinha uma bela vista e aquele em particular, pegava um ângulo perfeito do palco.
"Gostou, princesa?"
"Tem uma vista panorâmica perfeita."
"Privilegiada eu diria. Mas fique á vontade. Até vinhos eles servem. Gosta de vinhos?"
"Nossa, adoro.Mas por que está fazendo isso?"
"Isso o quê?"
"Me convidando para cá, ah sei lá..."
"Gostei de você. Desde a primeira vez que lhe vi entrado neste Teatro. Estava sozinha e bastante nervosa. Não sei se por causa de Ravel ou por outro motivo."
"Certamente por outra coisa. E você deve saber o que é."
"Não não sei, e a mim não interessa. Mas e agora? Está mais relaxada?"
"Sim, mais segura. Obrigada!"
Aí ele nos serviu dois cálices de vinho, e ficamos ali degustando daquela suave bebida enquanto ouvíamos o segundo movimento. Era como um sonho. Eu só podia estar dentro de um sonho. Senti quando suas mãos desceram de leve a minha coxa. Ele agora me puxando para perto de si, cheirando-me o pescoço, falando-me umas coisinhas paternais no ouvido. Como resistir a tudo aquilo. Fui me deixando seduzir por aquele homem forte e ligeiramente grisalho. Tomou de assalto meus lábios enquanto suas mãos grandes e suaves agarravam-me as partes internas da coxa.Ah, Ravel, tua sinfonia é maravilhosa. Divina. Bálsamo para a carne e o espírito.
"Você é tão linda, tão cheirosa, Márcia..." Ele me dizia mordendo-me de leve o lóbulo da orelha. Saltei uns gemidinhos para deixá-lo mais enlouquecedor. Eu estava entregue aquele abraço forte e viril. Tocava-me os seios, mordiscava-os por sinal. Como controlar-me se já estava inteirinha entregue aquele homem sedutor. Iríamos transar ali mesmo, naquele camarote. Meu Deus! Que loucura! Ele levantou o meu vestido e passou a acariciar-me as costas largas descendo em direção ás minhas nádegas. Pegou-as com vontade, enterrando lentamente um de seus dedos no meu buraquinho que já dilatava de tanto desejo e tesão:
"Quero você, mocinha!"
"Ai, não, por favor, aqui não."
"Aqui sim!"  Não resisti e me pus de joelhos, abrindo logo em seguida o zíper de sua calça e abocanhando o seu imenso e duro pênis que já se mostrava enfurecido, pronto para ser sugado. E eu o suguei sofregadamente. Fiquei de quatro, com o vestidinho levantado, a bundinha a amostra enquanto o chupava vorazmente aquele seu imenso mastro ao som de Ravel que tocava magistralmente tornando aquele momento um momento sublime e maravilhoso. Enquanto eu o chupava, ele me olhava superiormente com aqueles olhos de homem que enfim, domou e seduziu a sua putinha e que agora usufrui dela o que lhe é de direito.
"Chupa! Chupa bem chupado! Esse pau é seu, mocinha!" Fazia o que ele mandava. Chupava ora com delicadeza, ora com selvageria. Ele me olhando sempre sério do alto de seus cinquenta e poucos anos. Um coroa magistralmente lindo. Senhor de si e de mim.
"Está gostando, minha putinha?" Não podia nem falar com aquele imenso falo entalado em  minha boca. Mas consegui lhe dizer que sim. Que estava adorando.  Ele retirou o seu membro de minha boca e com ele, deu-me alguns tapinhas e esfregou-me o rosto todo. Depois meteu de volta à boca e ordenou que voltasse a chupar. Eu prontamente obedeci. Estava de quatro e totalmente submissa aquele homem.  Houve um momento em que ele puxou-me levemente pelos cabelos e ordenou que eu o beijasse a boca. Assim o fiz, provando de seus lábios com gosto de vinho. Depois voltei a minha posição de cadelinha e tornei a chupá-lo. Enquanto eu o chupava, ele olhava a ópera como se nada tivesse acontecendo ali, naquele camarote. Já estava chegando no final do segundo ato, e já lhes adianto que não arredamos o pé daquele camarote um só momento durante a trepada, ficamos ali trancadinhos comigo fazendo o serviço todo. Quando ele já estava com o seu pênis em brasa, super duro, pediu para comer meu cuzinho. Eu então, antes do início do terceiro e último movimento de Ravel,  sentei em seu colo e fui atravessada pelo seu enorme pênis duro que encaixou-se direitinho em meu cuzinho. Ah, como foi gostoso movimentar-me para cima e para baixo naquele membro duro, ao som de Ravel, sentindo aquele homem saindo e entrando dentro de mim. Fui me sentindo uma puta absoluta e soberana, sendo enrabada na surdina em pleno Teatro Amazonas. Saltava gritos lancinantes que se confundiam com os tambores e violinos de Ravel. Ninguém iria escutar mesmo. Todos lá embaixo estavam hipnotizados. E eu ali sendo comida. Eu montadinha naquele homem forte e viril beijando-me selvagemente os lábios de vinho e também meus peitinhos. E eu aí então, sentindo o gozo se aproximar, abracei aquele homem bem forte e deixei que ele me penetrasse ainda mais fundo, e eu então gozei... gozei como nunca tinha gozado antes em toda minha vida...Um gozo lancinante, arrebatador que não sei se conseguiria descrever pormenorizadamente aos senhores...E coincidentemente, o gozo que nos invadiu, foi bem no momento da parte final do terceiro  movimento, parecendo que tudo foi perfeitamente cronometrado. Essas coisas que a gente não explica e que infelizmente parece acontecer só uma vez na vida.
Ele ainda olhou-me sério, mas depois sorriu, beijando-me os lábios delicadamente. Quando isso acontece, é porque ambos fomos completados e atravessados pelo poder do desejo e da paixão.
 Eros e Tanatos.Como se não bastasse, o gentil cavalheiro ainda levou-me para jantarmos em um restaurante que ficava alguns quarteirões dali. Lá, conversamos um pouco mais sobre nós, rimos e a toda hora nos lembrávamos de nossa loucura. Trocamos telefone, e ele prometeu que assim que voltasse de Urucu, onde exercia a função de engenheiro em uma empresa que extrai gás natural, ele me ligaria para sairmos. Antes de deixarmos o restaurante, ele adiantou-se em ligar para um Rádio Taxi para vir me buscar, mas prontamente lembrei-me do maciste, que por certo, estava a espera do meu chamado. Lembram do maciste?  Ele ligou para aquele número, e só deixou minha companhia  quando o taxi parou bem na porta do restaurante para me apanhar. Nos beijamos discretamente, e eu entrei no taxi. O maciste me olhou e me disse:
"Para casa, senhorita?"
"Sim.. para casa, meu bem."
Seguimos. A certa altura, ele pareceu tomar coragem e perguntou:
" E como foi a noite com Ravel?"
"Inesquecível..." Disse-lhe sorrindo.
Única e inesquecível noite, pois aquele senhor que me tornou plenamente realizada e feliz, nunca mais me procurou... Mas a vida da gente é assim mesmo: mágica e cheia de surpresas. Segue doce e lentamente, sem muita pressa. Para que a pressa se a vida da gente afinal é como um Bolero de Ravel...

sábado, 9 de novembro de 2013

DÉCIMO DIA DE MINHA HORMONIZAÇÃO

Sábado. Décimo dia de minha hormonização. Sigo satisfeita. É óbvio que ainda é muito cedo para checar os resultados preliminares. No entanto, todos os dias olho-me frente ao espelho e acaricio minha pele que parece mais alva e sedosa, e os seios mais entumescidos.Não sei se sinto isto movida pelo desejo de logo ver os resultados que ainda estão por vir. Mas sinto-me feliz. Mais feminina.
Ontem saí com uma amiguinha cd e um travesti. Fomos tomar uns chops e colocar os papinhos em dias. Uma noite memorável ao lado dessas duas amigas as quais revelei o meu segredo. Elas adoraram e estão me dando o maior apoio. Angela, a cdzinha, também passa por esse processo de hormonização e me parece que já está em um grau maior, pois já é possível perceber as maçãs feminizadas de seu rosto e os quadris já um tanto largos. Segundo nos revelou, ela vai para o nono mês tomando Andracur e agora injeções de perlutan. Até sua voz já se feminizou e seus trejeitos de mulher são previamente notados. Disse-me para ter paciência e não desistir, se for de fato isso que eu busco. Também falei do meu namorado virtual que virá a Manaus me conhecer e elas ficaram ouriçadinhas e quiseram saber mais...Depois dos chops, já levemente bêbadas e alegres, fomos as três dar umas voltinhas na praça e paquerar um pouquinho. Fez uma noite fria e maravilhosa. Olhei a lua redondamente feliz e pedi para que minha vida seguisse assim daqui pra frente, em perfeita harmonia...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OITAVA DIA DE MINHA EXPERIÊNCIA

Quinta-feira. Oitava dia de minha hormonização. Os dias transcorrem tranquilos. Não tenho descuidado um só instante de minhas dosagens. Ao contrário do que imaginava acerca de minha líbido - se ocorreria uma baixa ou não - não houve nada de excepcional, pois que ela continua normal, tanto é que tenho tido minhas ereções normalmente, antes e depois das dosagens. Ontem mesmo masturbei-me logo depois do telefonema do meu futuro namorado que mora em São Paulo e que virá á Manaus para passar as suas férias e me conhecer. Masturbei-me  e gozei deliciosamente pensando na possibilidade de vir a me tornar a sua mulherzinha, como ele propôs desde o início quando nos conhecemos pelo face. Fiquei bastante preocupada temendo que com isso (refiro-me ao gozo) tenha anulado o efeito das dosagens de ontem, contudo, irei me inteirar direitinho a esse respeito. Não quero que nada interrompa o curso da experiência. Com exceção deste episódio, as coisas seguem normalmente. Sigo otimista, contendo minha ansiedade com o resultado final.
A respeito deste homem que virá á Manaus me conhecer, não tenho criado expectativas que é pra não me decepcionar-me a mim e a ele, muito embora, ele tenha demonstrado bastante interesse em conhecer-me, enviando-me todas as manhãs mensagens amorosas que me deixam segura e feliz.. Parece-me querer de verdade como sua mulherzinha, mas como afirmei á priori, não recomendável criarmos expectativas em torno...

domingo, 3 de novembro de 2013

TERCEIRO DIA DE MINHA EXPERIÊNCIA

Sábado, 02.11.2013. Terceiro dia de minha experiência. Já ingiro o aldactone sem mais problemas de irritação. O Finesterida, por ser apenas 1mg, é tão fininho que nem sinto ao ingerí-lo. Tudo pontualmente as 11 e trinta. Sigo á risca as recomendações. Pareço mesmo obstinada e sigo resoluta cada passo.
Ontem, fui dar umas voltinhas  noturnas pelo centro de minha cidade. Comprei um vestidinho preto coladinho ao corpo e um saltinho novo que combinasse com o mesmo e fui esparecer um pouco. Como era feriado do dia de finados, o centro estava devagar, com pouco fluxo de pessoas. Me encaminhei para o Porto Hidroviário que fica nas orlas da cidade, bem defronte ao Rio Negro, e lá acomodei-me para tomar um suco, sentir a brisa e contemplar o rio. Era eu e eu mesma a refletir sobre tudo pelo qual estou passando. Pela decisão que estou tomando. Pelo novo eu que está nascendo. Pela primeira vez em todos esses anos tomei uma decisão que é minha e sigo obstinada. Algo que já deveria ter feito há muitos anos, mas compreendo que tudo cabe em seu tempo. Tudo é mesmo uma questão de amadurecimento. De como vejo o mundo hoje. Não que eu me sinta capaz de enfrentá-lo. De compreende-lo. Ainda não sei. A jornada é árdua. Aprenderei tudo com esta mulher que vai nascendo dentro de mim..É um sentimento inigualável que não sei bem explicar. Olho o rio. Medito. Uma brisa seca me lambe a face. Puxo da bolsa o postal que um velho amigo chamado Júlio, me enviou por estes dias de Amsterdã. Chama-se Júlia agora e vive sua vida de mulher em Lion, Paris. Há três anos que mudou-se para lá. Ganha a vida como títere e confecciona bonecos de pano para uma companhia de Teatro. Está gora em Amsterdã curtindo suas férias. Nos conhecemos na faculdade. Eu fazia Letras e ele Artes. Lembro-me que na ocasião de sua ida, motivei-me para acompanhá-lo, e vivermos as duas este sonho na Europa. Mas as circunstâncias impediram-me de pôr em prática o tal plano, de maneira que acabei ficando por aqui e ele indo. Realizou o que queria e fico feliz por Júlio. Ou melhor, por Júlia. No fundo, não me arrependo. Como disse anteriormente, tudo ao seu tempo. Ainda não estava preparada para empreender tão audaciosa jornada. A minha luta teria que ser aqui. E ela será aqui. Este é o meu desafio. O meu Jihad...
Depois de pagar o suco que enrolei por quase uma hora, continuei minha caminhada noturna sentindo o vento malicioso acariciar-me as pernas lisas. Apesar de arrancar dos transeuntes algumas cantadas ingenuas, outras tantas estranhas e indecorosas, sinto-me incompleta. Se você que está me lendo me visse montadinha juraria também que era mulher passando e de que eu não precisaria submeter-me a esta experiência hormonal, mas não é bem assim. Sinto-me incompleta. Sinto que falta algo em mim. e vou em busca disso custe o que custar...

sábado, 2 de novembro de 2013

PLANOS PARA OUVIR RAVEL

I
Eu não perderia o concerto de Ravel por nada nesse mundo, e quando soube que a companhia de Berlim faria sua apresentação no Festival de Ópera que ocorre todos os anos em Manaus, tratei logo de reservar os meus ingressos antecipadamente. Custaram os olhos da cara - como popularmente dizem por aqui - mas que me valeriam o sacrifício e me revelariam novas surpresas. Pois bem. Já a par do ingresso, restava-me apenas preparar-me corpo e alma para assistir otal concerto que se realizaria no Teatro Amazonas, um dos teatros considerados o mais belo e portentoso da América do Sul, construído na fase áurea da Borracha, quando aqui em Manaus nadava-se em dinheiro e foram erguidos monumentos maravilhosos que ainda ostentam um certo requinte luxuoso nos trópicos.
Resolvi, porém, que iria a este evento montada como cd. Sim, montadérrima, sendo aquela, portanto, minha primeira aparição em público como mulher em um ambiente sociável onde certamente estaria a elite da sociedade Manauara. Não sou mesmo louca? Rssss... É claro que cheguei a ponderar diversas vezes acerca desta minha loucura (se seria correto ou não aquela atitude desvairada) mas ao término de minhas ponderações, resolvi que iria sim, e que não estaria fazendo nada de anormal, afinal, eu era apenas uma cidadã que estava fazendo usufruto de minha liberdade de ir e vir, como reza a constituição nesse país. E ademais, o que poderia ocorrer de constrangedor, senão alguns olhares especulativos ou algum comentário malicioso aqui ou acolá, como de fato ocorreu, mas nada que pudesse abalar minha estrutura feminina. No entanto, tudo isso me deixa pensarosa acerca dessa sociedade mesquinha e o quanto ela não evoluiu, sendo ainda capaz de guardar tanta mesquinharia e tanto preconceito.
II
Bom, na época, julho de 2011 eu estava relativamente empregada e assim pude comprar uma roupa adequada para a ocasião. Optei por um vestidinho decotado e curto cor preta, bem sensual - mas nada alarmante - um salto alto básico combinando com a cor do vestido, um colarzinho de pérola, uma bolsinha preta para realçar elegantemente com o vestido e outros acessórios básicos que não entrarei em detalhes, mas que me deixou elegantéssima, segundo uma velha amiga minha que morava ao prédio ao lado e que ajudou-me na ornamentação. Por sorte esta minha amiga trabalhava como maquiadora e graças a ela, aquela talvez tenha sido a melhor maquiagem que alguém já desdobrou-se a fazer para deixar uma cd linda e deslumbrante:
"Menina, você vai arrasar - disse Cláudia ao ver-me prontinha!"
"Ai, jura, amiga?"
"Você está linda, e não me venha de lá sem ter arranjado um gato bem bonito."
"Só vou assistir a uma ópera, amiga, não vou atrás de homem." Brinquei com ela. Descemos as escadas do prédio e ganhamos a rua. Fazia uma noite linda, estrelada. Uma leve brisa Manauara soprava de leve. Confesso que senti um tremor nas pernas e o coração começou a bater devagar querendo sair pela boca. Não sei se era por ansiedade ou nervosismo. As duas coisas talvez. Mas eu estava segura. Poderosa e segura do que eu iria fazer. Paramos um taxi. Beijei o rosto de minha amiga agradecendo mais uma vez por tudo e entrei:
"Para onde, senhorita?" Senhorita? Ele me chamou de senhorita? Que lisonjeio. Adorei.
"Para o Teatro Amazonas, meu bem."
"Pois não." Seguimos. Eu ia atrás, um pouco nervosa ainda. As mãos entrelaçadas. O motorista, um belo homem de seus quarenta e poucos anos, uma barba grossa e negra contrastando perfeitamente com o cavanhaque de macho, pude notar, ligou o rádio e uma música doce começou a tocar. Aquilo deixou-me mais relaxada. De quando em quando, o sujeito olhava pelo retrovisor, talvez querendo puxar algum assunto, mas ele apenas sorria. Esperei que ele falasse alguma coisa enquanto retocava a maquiagem no espelhinho da bolsa, mas ele limitava-se mesmo somente a olhar pelo retrovisor. Um olhar de certa forma, malicioso; um par de olhos que permutava com certa malícia e respeito. Resolvi quebrar o gelo:
"Noite agradável, hein? Será que vai chover, moço?"
"Não, não, não se preocupe. Será uma noite linda, pode ficar tranquila."
"Tem tanta certeza assim?"
"Ouvi na rádio que não vai chover."
"Ah, sim." Continuou me olhando, coçando levemente a barba. Ai ele disse.
"O que tem no Teatro Amazonas hoje? Desculpe-me a curiosidade."
"Ah, um concerto de Ravel."
"Algum cantor famoso?"
"Ravel? Ah, bom, Ravel foi um compositor e pianista francês do início do século. XX"
“Umm, a senhorita gosta de ópera, pois não?”
“Sim, sim gosto muito.”
“Nunca fui a uma ópera. Acho que dormiria, pra ser franco.”
“Não, quando se trata de um Ravel. Você iria gostar.”
“É mesmo?”
“Só precisa criar gosto para ouvir coisas diferentes, lhe asseguro.”
“Sabe, moça, gosto mesmo é de um bom pagode e de uma cervejinha.” Falara isso quando paramos em um sinal fechado. Ela já me olhava por inteira pelo retrovisor. Sua imagem lembrava-me aqueles gladiadores de arena dos tempos romanos. Algo como Macistes. Sim, um belo espécimen de macho. Precisava afastar aquelas ideias da minha cabecinha poluente e me concentrar em Ravel. Ele continuou falando. Tinha uma voz áspera e ao mesmo tempo doce.
“Conhece a Toca da Raposa?”
“An? Ai, me desculpe, estava distraída, como é?”
“Se conhece a Toca da Raposa?”
“Não, moço, não conheço. Do que se trata?”
‘É um Clube de Pagode que fica na Praça 14 de Janeiro. É bem agitado lá. E de lá que gosto. Cerveja, amigos e mulheres bonitas...hehehe.”
“Humm... que bom!”
O taxi seguia. Conversamos bastante. Ele já se mostrava bem íntimo, tratando-me por você. E todas as vezes que o carro parava embaixo de um sinal, ele relaxava os músculos poderosos, levantando os braços e expondo suas axilas peludas e negras. Fingia não notar. A descrição e minha natureza dissimulativa sempre foram minhas armas.
“Como é seu nome mesmo?” Perguntou-me.
“Márcia.  O seu?”
“Getúlio. Seu criado.” E riu gaiatamente olhando-me sério desta vez pelo retrovisor. Não vou ocultar de vocês, amado leitores, que fui tomada de grande arrepio e eletricidade pelo corpo todo. Aquele macho estava me seduzindo e, se não chegássemos tão rapidamente ao meu destino, juro que faria o jogo dele para ver no que ia dar. Mas existia Ravel.
“Chegamos, senhorita!” Perguntei-lhe o preço da corrida. Paguei e agradeci. Mas ele, para minha grata surpresa, mostrou-me o seu cartão com o número, dizendo em seguida:
“Se precisar de um motorista para levá-la de volta em casa, estou a sua disposição. É só me ligar.”
“Agradeço muito. Se precisar, ligarei sim.”
“Vou esperar, hein?” Sorri, fechando a porta devagar, ajeitando o vestidinho colado e curto. Ele não tirava os olhos de mim. Aí, aquela barba e aquele cavanhaque de homem me desejando, me querendo... Se pudesse, desistiria do meu encontro com Ravel e seguiria com aquele maciste charmoso e macho para onde quer que ele me levasse...

Mas enfim, seguimos...
 adoro este vestidinho preto, o meu preferido de sair á noite.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

METAMORFOSE - PARTE II

11 de outubro de 2013. Sexta-feira. Dia chuvoso. Relativamente triste. Dou seguimento as minhas dosagens diárias de Audactone e Finesterida. Sinto que as reações são as mesmas: uma leve tontura seguido de um relaxamento corporal - com exceção de dois outros sintomas que foram um pouco de sonolência e a boca levemente seca. Não mais, nenhuma outra complicação a manifestar-se de forma alarmante, de maneira que pretendo seguir com minha automedicação. Não há nada que me impeça de abortar o processo. Sigo obstinada, segura de mim.
Ontem dormi bem. Tive bons sonhos. Uma leve ânsia de vômito acordou-me as duas da manhã. Mas foi só. Não sei se por causa do remédio, ou por uma iguaria suspeita que comi após o trabalho. Prefiro pensar na segunda hipótese. Mesmo que tenha sido em decorrência do remédio - conforme indica a contra indicação - não me preocupei muito. Estou bastante ciente das reações que hão de vir. Acho que o otimismo que toma conta de mim, torna o meu organismo forte. E assim, vou levando em segredo. Ainda não compartilhei com ninguém, a não ser com quem está acompanhando todo o processo. É melhor assim: guardar tudo em segredo das pessoas que nos cercam.
Não mais, sinto-me feliz. Cheia de expectativas. Os resultados ainda estão longe...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

METAMORFOSE

     PARTE I

    Torno público aqui, minha tão esperada e audaciosa viagem rumo ao que não sei. Refiro-me a minha transformação de homem para mulher. Algo que não se dará mais no plano metafísico, mas no plano carnal.
Após muitas pesquisas e leituras, fiz minha opção pelo Aldactone 50mg, conforme orientação e diversas pesquisas. O medicamento de 50 mg deve ser tomado uma vez por dia, seguido de um outro medicamento, o Finasterida 1mg. Por tanto, as 11 e trinta do dia 31 de Outubro de 2013, decidi dar inicio a este tratamento o qual não posso me arrepender, e nem o farei, pois que uma vez tomada esta decisão, ela é irreversível. E ademais, é o que eu sempre quis e lutei por isso. Cabe a mim agora arcar com as consequências, enfim.
     O Adalctone é um medicamento forte, de gosto amentolado, e me deixou com certa tontura e com a vista penumbrosa. Mas já estou me sentindo melhor. A química vai trabalhando no teu corpo devagar provocando um certo  relaxamento corporal. Espero não haver complicações maiores. O que me conforta é o resultado final e positivo dessa experiência. É também quando fecho meus olhos profundamente e me imagino mulher...E o que é ser mulher? E o porque de tudo isso? São perguntas que vão se atenuando e desaparecendo aos poucos, cedendo espaço a outros questionamentos de caráter relevante que a medida que for registrando essa experiência, vou também compartilhando com vocês.

   Bom, segue uma foto minha antes da minha experiencia inicial. Como vou ficar depois, eu francamente não sei. Sei que preciso seguir. Alçar o meu voo de borboleta e me libertar deste casulo que me aprisiona.


sábado, 26 de outubro de 2013

COMO CONHECI O NEGÃO

Esse episódio que vou lhes narrar aconteceu de verdade comigo, e isso foi coisa de um ano atrás, portanto, muito recente.
Eu vinha de uma daquelas noitadas na Boate do Centro da minha cidade após uma cantada de um macho que não deu muito certo não. Larguei ele de mão e saí da boate, caminhando sozinha as duas da manhã pelo centro, morta de frustrada. Estava montadérrima com uma sainha jeans curtíssima, saltinho alto e uma blusinha top tomara que caia - uma autêntica periguete rssss. Eu tinha que passar por uma ponte que ligava o centro com o meu bairro. Fiz a atravessia sozinha e morrendo de medo, mas não me emendo mesmo. Foi quando vi se aproximar um sujeito baixo, negro, forte, cabelos curtos, empurrando um carrinho de frutas. Ao passar por mim, assobiou. Fiz que não ouvi e continuei andando. Aí ele parou e falou bem sério de lá:
"Boa noite!" Sua voz era grossa e impositiva. Como não respondi, ele insistiu:
"Ei, estou falando com você!" Parei de birra e olhei pra ele. "Quem esse sujeitinho pensa que é." Pensei.
"Não vai me dizer boa noite?"
"Boa noite!" Eu disse. Ele se aproximou de mim com o carrinho.
"Não vou arrancar seu pedaço não. Como é o nome da moça?"
'Márcia."
"Muito prazer. Arlindo. Mas pode me chamar de Negão. É como sou conhecido na feira onde trabalho."
"E o que você deseja?" Perguntei, morte de medo.
"Acompanhar você até o outro lado. É perigoso atravessar a ponte uma hora dessas."
"Não precisa."
"Precisa sim, e vou lhe acompanhar.!" Disse ele autoritário. Fiquei caladinha e deixei que ele me acompanhasse. Fomos andando os dois pela madrugada. Ele me elogiando e me enchendo de perguntas. Arrancou tudo de mim enquanto atravessávamos. Ao chegar do outro lado, ele agradeci e me preparei para deixá-lo, foi quando ele segurou forte minha mão e disse:
"Ei, ainda tá cedo, vamos conversar um pouco, Márcia."
"Está tarde, amanhã a gente conversa."
"Amanhã, não hoje!" Nem morta eu iria ficar ali conversando com aquele estranho. Pensei cá com meus botõeszinhos.
"Deixa eu ir, por favor!"
"Não senhora. Só vai quando eu mandar!" O sujeito segurava forte minha mão. A mão dele era áspera e grande. Aí ele me puxou pra perto dele e me encoxou. Seus braços enlaçaram minha cintura e eu fiquei presa.
"Ai, por favor! Deixa eu ir agora, por favor!" Pedi com jeitinho.
'Não sem antes me dá um beijo, Márcia. Quero provar dessa boquinha."
"Mas eu nem lhe conheço."
"Eu não me apresentei a você?"
'Sim, apresentou."
"Então como é o meu nome?" Perguntou olhando-me sério nos meus olhos. Fiquei pensando toda desconsertada tentando me lembrar...
"Aii, esqueci..."
"Esqueceu é porque eu não lhe interesso?"
"Não, é porque  tá tarde..."
"Arlindo! Repita!"
"Arlindo..."
"Ainda vai esquecer?"
"Não!"
"Como é meu nome?"
"Arlindo..."
"Isso mesmo! Agora o beijinho senão não lhe deixo ir." Beijei-lhe o rosto rapidamente. Mas ele disse:
"Não, senhora. Quero na boca que é pra provar a linguinha da menina."
"Ai não, Arlindo..."
"Ai sim! Anda!" Ai credo, beijar a boca de um feirante. Pensei. Mas tinha outro jeito. Ele me apertava contra ele e eu não tinha muita opção. Cedi a linguinha e ele ficou chupando. Suas mãos desceram pela minha cintura e apanharam de cheio meu bumbum empinadinho sobre os saltos. Estava toda dominada.
'Hummm... delícia... adorei... tem gostinho de mel hehehehe..."
"Posso ir agora?"
"Vou deixá-la em casa! Onde já se viu uma coisinha assim sozinha pela noite. Vamos indo. Vou lhe deixar na porta da sua casa, assim fico sabendo onde a menina mora. Quem sabe não resolvo fazer uma visitinha, hein Hehehehe."
"Tudo bem! Vamos?"
Caminhamos para minha casa que ficava algumas quadras dali. Ele ainda segurava minha mão. Não a largava por nada. Chegamos em casa, tentei mais uma vez me despedir dele no portão, mas ele me puxou de novo para perto de si e me encoxou outra vez.
"Fica mais um pouquinho, Marcinha..."
"Ai, não posso. Deixa eu entrar, por favor!" Ele foi me beijando o pescoço, me apertando a bunda, mordendo meu ombro, parecia bem taradinho mesmo, enquanto eu tentava me esquivar dele, no entanto, apesar dele ser um pouco mais baixo que eu, era forte e tinha uma pegada de macho. Acabei cedendo e deixei ele me encoxar ali mesmo. Mas um pouquinho, tinha me comido ali mesmo, se não fosse eu ficar pedindo com jeitinho pra ele me liberar.
"Tá bom! Deixo você ir. Mas amanhã, ao meio dia, venho aqui para almoçar com você. Prepara uma comidinha bem gostosa." Ai, Meu Deus, ele não pode estar falando sério. Pensei toda trêmula. Mas aquele era um homem de palavra, e tão cedo ele não desistiria.
'Você ouviu, Marcinha?"
"Sim, ouvi."
"Entra agora!" Disse aquilo me dando um tapa na bunda que estalou.
"A\iii...'
"Entra!! E amanhã, meio dia em ponto venho provar da comidinha da Marcinha. Hehehehe..."
Entrei rapidinho e fechei a porta. Fiquei empinadinha olhando pelo buraco da fechadura ele partir com seu carrinho de frutas. "Ai, Meu Deus, onde fui amarrar minha burrinha..." Pensei outra vez com os meu botõeszinhos. No quarto, fui olhar no espelho para ver o tamanho daquela palmada. O Negão tinha uma mão pesada, gente.
E não é que ele apareceu mesmo? Mas isto é uma outra estória... rssss



                                              FOTO DO NEGÃO QUE ME COMEU

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A VISITA INESPERADA DO NEGÃO

VISITA INESPERADA DO NEGÃO

Eu francamente não espera por sua visita naquele dia. Confesso que estremeci dos pés a cabeça logo que vi sua silhueta imensa e negra parada do outro lado da porta de vidro de correr da minha casa, no antigo bairro onde morava. Pensei temerosa: “Será que abro?” Não tinha outro remédio. Eu me tornara refém dele. Sua escrava! Sua puta! Sua mercadoria violada. Abri e ele entrou. Olhou-me do alto porque era grande e superior. Eu me sentia menor diante daquele homem; um brinquedinho; uma espécie de objeto manipulativo: mulher de malandro, para ser mais clara e precisa. Puxou-me para perto de si com seus braços que mais pareciam toras de maçaranduba, e lascou-me um beijaço na boca. Estava suado do trabalho do dia. Era feirante do Mercado Municipal que ficava alguns quarteirões da minha casa. Mais tarde posso até lhes contar em detalhes como foi que o conheci. Bem. Ele sentou-se à mesa e esperou que eu o servisse. Eu prontamente fiz seu prato com tudo que tinha direito. Fazia tudo com muito cuidado que era pra não decepcioná-lo. Ele comeria rápido e depois, certamente iria embora. Era o que eu pensava:
"Hummmm esse bife acebolado tá uma delicia... Tal e qual a dona que o preparou... hehehe..." Eu não disse nada. Comia calada no meu canto.
"Depois o que que eu vou ter de sobremesa?" Perguntou ele:
"Não sei... o que que você gosta?"
"Hummm que tal uma rabadinha?"
"Rabadinha?"
"Se fazendo de boba, é?"
"Claro que não."
"Uma rabadinha depois do almoço cai bem pro Negão." Disse-me com seus olhos de fogo penetrando-me fundo a alma. Fiquei pensando...
"Rabada você quer dizer?"
"Hum hum. Rabada de marcinha... ehhehehe"
"Ah...."
"Caiu a fixa foi? Custa a entender,  né? Além de gostosa é tapadinha.... Assim é que eu gosto. Dão menos trabalho...”
"É que não tinha entendido direito, desculpa!"
"Muito bem. Não se faça de desentendida comigo."
"OI?"
"Esqueça! Vai lavar a louça que eu quero te ver na pia lavando louça."
Prontamente fui para a pia. Enquanto eu lavava a louça, distraída, ele chegou por trás e me encoxou ali mesmo.
"Aiii, pare, por favor! Você quase fez quebrar um prato!"
"E eu com isso? Hum? Depois compro outro. Vou mandar mesmo nessa casa a partir de agora."
"Quem disse?"
"Eu estou dizendo! Por quê?"
"Por nada..."
E ele foi me encoxando, me mordendo o ombro, o pescoço, me falando aquelas coisas com  aquela sua voz mandona e safada no meu ouvido.
"Para, tá me deixando toda atrapalhada com os pratos!"
"Hummm adoro esse cherinho de cebola que fica na pele da mulher..."
"Ai, não acredito..."
"Pois acredite. Adoro cheiro de cebola em pele de mulher... Ficam mais saborosas... chamativas. Acendem o faro do MACHO...!”
"Ai,i me salte..."
“Não resista, vai ser pior! Você me atiça todos os dias quando vai á feira fazer suas comprinhas, penso que eu não lhe noto?” Agora quer dar uma de difícil... Se eu quiser , como esse rabo aqui e agora mesmo nessa pia.” E tacou-lhe um tapão na minha bunda, ordenando:
"Acaba logo de lavar esses pratos que eu vou para o quarto te esperar. Quero provar dessa rabada é hoje!"
Não tinha mesmo com escapar daquele homem. Eu seria enrabada dessa vez. Terminei de lavar os pratos e caminhei molemente para o quarto. Ele já esperava deitado na cama. Me encarou sério de lá, dizendo em seguida:
"Calce um saltinho alto e desfile um pouco pra eu ver o material..."
Calce um saltinho vermelho e desfilei pelo quarto.
"Rebolando, rebolando bem sensual, menina!”
Caprichei no rebolado. Não tinha outro remédio. Depois ele pediu pra eu tirar o shortinho e vestir um fio dental vermelho da cor do saltinho. Nem precisei, só fiz tirar o shortinho, pois que já vestia por baixo um fio dental. Adoro fio dental.
"FIiuuuuu.... delícia... desfilando, desfilando... não para!"

Eu não acreditava naquilo. Eu de saltinho e fio dental desfilando pra um estranho. E ele foi me dominando, me dominando que quando percebi, já estava na cama com ele por cima de mim me beijando toda, enfiando aquele seu pau enorme na minha bunda. Não havia como escapar mesmo. Eu definitivamente havia me tornado sua mulherzinha naquele dia... Seu brinquedinho de prazer. Seria assim a partir de agora...

O HOMEM QUE ME TRANSFORMOU EM CD


PARTE I

Essa foi real e aconteceu há seis ou sete anos atrás, quando eu ainda estava iniciando minha fase de cd. Bom, eu morava na companhia dos meus pais, mas já fazia as minhas transformaçõezinhas escondidinha em meu quarto. Logo que chegava da aula á noite corria para meu quarto e trancava-me dentro, cercada dos meus apetrechos femininos. Assim que todos apagavam as luzes e iam dormir, eu então me montava todinha e sentava-me a frente do computador para entrar nas salinhas do bate-papo do antigo msn (muito em moda na época). Eu já havia descoberto o universo crossdresser e portanto, já não me sentia uma estranha fora do ninho alegando o que fazia, algum distúrbio mental ou uma fase de grande confusão em minha cabecinha. De algum modo, já me sentia amparada e me sentia realizada ao me ver montada e plenamente feminina. Mas eu precisava algo mais... Pois bem. Nessa noite, bem montadinha, eu digitava em uma salinha de bate papo local, quando alguém entrou com o seguinte nick:
“Quero cds!” Aquilo me soou tão imperativo que meu corpo todo estremeceu. Era raro teclar com alguém aqui em Manaus interessada em cds. Mordi o cantinho da unha pensando se iria ou não responder. Ele insistiu de novo, e aí eu respondi:
“Oi! Sou cd!”
“Hummm... Tudo bom, princesa?” Aquele tudo bom princesa, meninas, me desmontou todinha. Me ajeitei na cadeira, ajustei um pouquinho só o fiozinho dental que entrava na bunda e iniciei o diálogo. Disse-me que adorava cdzinhas e que vinha á Manaus à trabalho, e que portanto, queria conhecer uma crossdresser local para lhe mostrar a cidade e lhe fazer companhia. Falou tudo a seu respeito e ficamos ali, por mais de duas horas digitando. Depois, trocamos e-mails e telefones, não sem antes ele me garantir mesmo que viria á Manaus no final daquele mês onde passaria três dias, e que eu seria a menina ideal para servir-lhe de anfitriã. No que topei no ato, com meu coraçãozinho saindo pela boca.
II
Naquele dia em diante, tratei de me preparar para ele. Todos os dias depilava-me toda e ensaiava uma vozinha fina de menina desfilando pelo quarto, caprichando nos trejeitos femininos. Eu não queria decepcioná-lo. Não conseguia nem dormir direito, só imaginando as cenas desse nosso encontro, que certamente ocorreria em um quarto de motel, comigo montadinha para um homem pela primeira vez...
Na semana que antecedeu o tal encontro, Sergio (pois era esse o seu nome) me ligou aionda do Rio de Janeiro para confirmar definitivamente que chegaria em uma quinta feira. Foi a primeira vez que nos falamos ao telefone e ele ficou encantado com minha voz de menina. Ainda me lembro o que disse:

“Minha nossa, que voz doce e suave, menina...”
“Rssss...” Ri desconsertada. “Gostou?”
“Adorei, delicinha... vou adorar muito mais quando lhe ter todinha em meus braços...” Ficamos quase meia hora ao telefone, comigo no meu quarto, deitadinha de bruços e só de calcinha ouvindo suas cantadas safadinhas pelo celular. Sua voz era forte, áspera e imperativa, voz de homem dominador e que sem sombra de dúvida, adorava uma cd. Disse-me também que estava trazendo com ele umas roupinhas especiais para eu vestir e que eu ficaria deslumbrante... Quase não desligamos mais o cel com ele me dizendo tantas coisas que me deixou toda molhadinha na cama. Suas últimas palavras firmes e fortes foi:
“Falta pouco pra vc ser a femeazinha desse macho, Marcinha... me aguarde daquele jeitinho que eu gosto...”
“Sim, meu amor, lhe esperarei...”
E desligamos. Nessa noite, dormir bem meladinha e com meus pensamentos transbordando de desejos. Eu já não podia mais esperar por este dia...       
O HOMEM QUE ME TRANSFORMOU EM CD
(continuação)
Deixa eu explicar, meninas, e eu suponho que todas vocês já sabem, mas a verdade é que, montar-se entre quatro paredes no sigilo absoluto do seu quarto, e ali entregar-se aos deleites mais secretos de suas fantasias, é uma coisa, agora montar-se para um encontro com um homem, é outra, e bem diferente, convenhamos. Evidente que eu estava bastante nervosa, um misto de medo e ansiedade ou talvez algo mais que não sei bem definir, apoderou-se de mim, pois que o encontro com aquele homem seria minha primeira e inesquecível experiência como cd.
E aconteceu que as onze e trinta de uma quinta feira daquele dia, o meu celular tocou e era ele do outro lado, me dizendo:
“Oi Marcinha, já cheguei em Manaus! Irei a uma reunião mais tarde e só ficarei livre as dezenove horas. Quero lhe ver ainda hoje. Diga o local e a hora!”
Nossa, que timbre e que poder de voz ele tinha. Aquilo parecia uma ordem. Afinei bem a voz e disse-lhe, gaguejando um pouco e morta de nervosa:
“Olha, te encontro no centro, Praça da Matriz, as vinte horas, oquei?” E dei-lhe todas as coordenadas do lugar. Assim que desliguei, corri para o banheiro e depilei tudo que ainda me restava, inclusive as axilas, afinando também a sombrancelha. Precisava parecer bem mulherzinha. Fui logo arrumando minhas coisinhas na mochila, inclusive a peruquinha loira nova que eu tinha comprado exclusivamente para lhe fazer uma surpresinha. Ensaiei algumas voltinhas pelo quarto montadinha, frente ao espelho, e disse a mim mesma: “Pronta, Márcia, coragem, garota”! Naquele dia gazetei aula porque não tinha mesmo cabeça para pensar em estudos. Sergio era o meu pensamento dia e noite. Todos os meus cálculos matemáticos e físicos estavam ali. E então eu fui.
Cheguei a Praça da Matriz era exatamente sete e trinta. Eu estava de garotinho: usava um shortinho jeans curto, um tênis e uma camisetinha. Sentei em um banco e fiquei esperando. Só ali, sentadinha, recebi três cantadas dos homens que passavam, pois que aquela praça era encontro de homossexuais, travestis e afins. Mas eu esperava o meu homem e não tinha tempo e nem olhar para os outros. Aí o telefone tocou. Meu coração disparou. Era ele. Atendi:
“Oi!”
“Oi, Marcinha, já estou a tua captura, minha flor. Onde é que você está?”
“Sentadinha próxima de um coreto. Ao lado de uma mangueira.”
“Hummm, já estou lhe vendo.” Então eu o vi se aproximando. Era um homem alto, branco, forte, bastante simpático. Carregava uma sacola nas mãos e vinha bastante apressado em minha direção.
“Olá! Tudo bom?”
“Tudo!”
“Então finalmente conheci o menino que transformarei em menina...” Ri, meia desconsertada. Sentamos no banco e namoramos um pouco. Ele não parava de olhar minhas coxas enquanto me inundava de elogios:
“Do jeitinho que eu imaginava... menininho, delicadinho... Trouxe uma roupinhas pra você vestir no motel e desfilar para mim.”
“Sério?”
“Sério, princesa. Estou morrendo de vontade para lhe ver montadinha. Hoje a transformarei em minha mulherzinha...” E ele me puxou pra perto dele e me deu um beijo na boca, alisando, dessa vez, minhas coxas. Fiz jeito de menina envergonhada mordendo o canto da unha. Meu pintinho já estava durinho e meu cuzinho piscava.
“Vamos princesa, não posso mais esperar. Temos a noite toda para ficarmos juntos. Não é isso?” Balancei a cabeça afirmando. A mim só cabia dizer sim para ele. E então fomos. Ele com suas imensas mãos fortes, me segurando pela cintura, enquanto eu rebolava...

O HMEM QUE ME TRANSFORMOU EM CD
FINAL
Como disse anteriormente, ele tinha seus braços fortes e firmes entrelaçados em minha cintura enquanto caminhávamos em direção ao Motel mais próximo. Ao lá chegar, ele puxou-me mais para junto de si e sussurrou-me em meu ouvido:
“Escuta, Marcinha! Você vai na frente, escolhe o melhor quarto, o que tenha um espelho nas laterais e no teto, monte-se bem bonitinha e me espere, que irei daqui a 15 minutinhos. Quero vê-la linda, quando chegar, ouviu?” Só fiz balançar a cabecinha.
“E onde você vai ficar?” Perguntei.
“Ficarei daquele outro lado tomando uma cervejinha, aguardando o seu toque. “
E então eu entrei. Fui até o balcão, pedi o melhor quarto (três horas passaríamos) subi as escadinhas bem devagar já me sentindo uma femeazinha a caminho do abate. Escolhi um quarto no terceiro piso, nos fundos do corredor. Um quarto que me possibilitasse a ver a paisagem da orla de Manaus que à noite é maravilhosa e envolvente, com seus navios atracando no porto. Me arrumei como manda o figurino, pois que naquela sacola havia roupinhas de todos os tipos, desde a minissaia, vestidinho, lingerie, cinta liga... ai, uma infinidade de roupas femininas que causaram-me estupor e confusão na hora de escolher. Mas optei inicialmente por um vestidinho de lycra preto bem curtinho, combinando com um saltinho da mesma cor. Maquie-me bem, e só fiz dar um retoquezinho nos esmaltes das unhas dos pés e das mãos. Botei a peruquinha loira que estrearia para ele, e pronto! Nossa! Fui olhar-me no espelho. Quase não me reconheci. “É você mesmo, Márcia?” Dei uma desfiladinha pelo quarto ensaiando como me comportaria diante daquele homem. Ah, ele certamente iria gostar! E como. Deitei de leve na cama, de frente para o espelho e liguei para o seu número. Ele atendeu:
“Amor, já estou prontinha!” Tentei disfarçar minha voz trêmula de tesão, mas não adiantou muito. Estava bastante nervosa.
“Hummm... já estou indo, meu tesouro.” Acho que não deu nem dois minutos, ouve umas batidinhas de leve na porta. Levantei-me da cama e fui atender.
“Oii, quem é?” Fingi-me de inocente.
“Sou eu, minha delicinha, seu macho.” Abri a porta. Lá estava ele do outro lado, olhando-me dos pés à cabeça. Um olhar grave, sério. Seus olhos a devorar-me toda.
Foi entrando beijando-me logo o pescoço, a boca, os lábios. Suas mãos grandes avançaram tomando de assalto minhas nádegas pompudas. Que pegada, aquele homem tinha, meninas, uma pegada daquelas em que você imediatamente se entrega todinha.
“Noosaa, Marcinha, você é um sonho... de menino já é um pitelzinho, imagina de mulher...” Sorri sem jeito. Me abraçou mais o corpo. Suas mãos deslizando pelas minhas costas, descendo novamente até o bumbum, dessa vez, subindo um pouco mais o vestidinho, expondo a pele lisinha da minha bunda...Depois pegou-me por uma das mãozinhas e pediu para que eu desse uma voltinha na ponta dos saltos. Obedeci. Ele assobiouu... Foi sentar-se na cama e pediu para que eu desfilasse para ele. Fui de um extremo ao outro do quarto equilibrando-me sobre os saltos altos, empinando bem o bumbum. Depois, fui até á janela, e ali debrucei-me para contemplar a vista do rio, fazendo-me de distraída. Ele não aguentou e veio por trás e me abraçou. Ficamos os dois ali olhando aquela vista, enquanto eu sentia novamente suas mãos deslizar pelo meu corpo inclinadinho. Começou a me falar um montão de coisas safadas no pé do ouvido, e eu já não resistindo mais, toda melosa e amanteigada pronta a entregar-me inteiramente aquele homem. Ele então conduziu-me dali até a cama, fez-me ajoelhar aos seus pés e ordenou que eu chupasse. Prontamente obedeci. Estava ali para obedecer o meu homem. Tirou o seu imenso pau pra fora, e eu bem lentamente, fui abocanhando o seu imenso mastro bem devagar, com a bundinha bem empinadinha. Ora eu olhava submissa para ele, ora eu olhava para o espelho do teto do motel, onde projetava-se o meu imenso bumbum enquanto o chupava.
“Chupa, lindinha, chupa! Empina bem esse bumbumzinho que logo será todinho meu, chupa!” Quanto mais ele falava aquelas coisas, mais eu o chupava com mais sofreguidão. Estava deixando meu homem bem louco, e ele também a mim. E só estávamos começando a noite. Depois, subi com a língua até o seu peito, roçando-lhe levemente os tufos peludos e brancos dele, chegando até os lábios, onde ele tomou os meus de assalto e começou a chupá-los, não demorando para abocanhar também os meus peitinhos já atrevidinhos sob o efeito de perlutan. Ora abocanhava um, ora abocanhava outro. Enquanto ele os chupava, enfiava um dos seus dedos no meu buraquinho e aí então, eu já estava completamente dominada. Totalmente dele.
“Aii, mete, vai, amor, não aguento mais...” Implorei olhando bem dengosinha pra ele. Prontamente me pôs de quatro. Puxou para o lado o meu fiozinho dental de cor vermelha - e não sei antes passar aquele cremezinho (devo dizer-lhes que Sérgio era um homem precavido e sem dúvida, sabia tratar muito bem uma cd, pensando em tudo, homens assim, meninas, são raridades rsss) e ele então foi enterrando devagarzinho aquele ébano no meu rabinho. Gritei. Não entrou. Ele tentou de novo. Soltei outro gritinho. Eu não transava com frequencia e era apertadinha. Tentamos outra posição, e outras. Voltamos para a iniciante. Nada. Pedi-lhe manhosamente desculpas. Ele beijou-me a boca para acalmar-me. Namoramos um pouco, com ele me beijando cada parte do meu corpo, mordendo-me e lambendo-me o bumbum.  Aí então, ele teve a brilhante ideia de ir enterrando levemente a ponta do saltinho no meu cuzinho. Ficou ali brincando. Não era a mesma coisa. Pedi-lhe que enfiasse o seu pau que dessa vez entraria sem frescuras. Ele tentou, e dessa vez, seu imenso pau foi se alojando devagar no meu cuzinho até entrar tudinho.
“Aiii... entrou amor, entrou... sou toda sua agora...” E ele foi metendo, metendo e metendo, e me comeu de todos os ângulos possíveis; em pé, sentada, de ladinho... uma loucura era ver o meu reflexo no espelho sendo fodida por aquele homem... explorada de todas as maneiras... uma loucura... gritava como uma fêmea cavalgando em seu pau para um lugar desconhecido onde o gozo não tem limites e a insanidade dos corpos manifesta-se da forma mais plena e divinal.
“Aiii Sérgio... me faz sua mulher, me faz!” Implorava enquanto ele me comia de quatro desferindo-me  grandes palmadas na bunda...
“A partir de hoje, você é a minha cd da região norte...” (Disse-me daquela maneira porque em cada região que chegava, havia uma cdzinha esperando por ele. Eu era a da região norte. E todas as vezes que ele viria á trabalho em Manaus, eu o serviria. Foi este o trato. E que trato!)
“Sou sou sou sou... agora mete, mete, mete vai...” E inclinei mais o bumbum para ele meter. E aí então, ele preparou-se para gozar, retirando o seu pau imediatamente para fora e jorrando o seu sêmen potente em meu rosto. Lambuzou-me toda. Senti-me uma verdadeira puta com o líquido escorrendo pela face. Eu ali de quatro recebendo sua gala, passando a língua nela enquanto olhava o meu macho regozijar-se em pleno exercício do gozo...
Depois de tudo, ficamos ali namorando, debruçados sobre a janela olhando a paisagem do rio. O vento a acariciar as nossas almas contentes e realizadas. Pensei bem alto comigo:
“E agora, Sérgio, o que faremos?”
“Ainda nos resta muito tempo, e portanto, ficaremos aqui, curtindo só nós dois, pois aina temos muito o que conversar, não é mesmo?”
De certa forma aquilo me tranquilizou, pois achei que depois de gozarmos, tudo ficaria diferente, não da minha parte, mas da dele. Os homens geralmente são assim, depois que se sentem realizados, inventam uma desculpa e dão no pé. Mas Sérgio era de fato um gentlemen, e me tratou cordialmente, dando-me toda a atenção possível e o carinho dispensado a mim. Ficamos na cama, comigo deitadinha de bruços, ele com uma parte do seu corpo sobre o meu, alisando-me o bumbum e renovando novas promessas.
“Ainda lhe quero ver mais uma vez antes de voltar ao Rio. Volta no sábado, de modo que na sexta, neste mesmo horário, quero lhe ver neste mesmo motel, esperando por mim.”
“Sério?”
“Sério! Se pudesse, levaria você comigo para morar no rio. Mas quem sabe um dia...”
“Eu adoraria, Sérgio. Manaus vai se tornando pequena demais para os meus desejos.” Ele sorriu. Beijou-me a boca. Os seus dedos levemente entrando em meu buraquinho ainda quentinho de sua gala. Não demorou muito, e já estávamos de novo fazendo amor... Mas isso é uma outra história...    

            
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BEM VINDO AO MEU BLOG

Olá á todos! Bom, meu nome é Márcia Santana e sou uma cdzinha Amazonense de 32 anos de idade. Morena, 1.55 de altura (baixinha rsss, como é natural com todas as cdzinhas da região norte), sou 100%passiva e demasiadamente feminina nos gestos, no andar, na fala e na maneira de vestir, adoro ser mulherzinha 24 horas. Moro sozinha e o intuito de criar este espaço vai te encontro com o meu desejo de fazer muitas amizades tanto com cdzinhas como, é claro, com HOMENS BEM ATIVOS que curtam uma cdzinha com todos esses critérios anteriormente ditos. Estou solteira e aberta para relações. Aprecio HOMENS ATIVOS E MADUROS acima dos 45 que sonham em ter ao seu lado uma cdzinha bem meiga, feminina, obediente e passívíssima, pois estas são as minhas qualidades.
Aqui postarei alguns relatos meus vividos, bastante fotos e videozinhos de minhas pequenas aventuras para que todos possam degustarem.

Espero  ansiosa a visita de todos vocês!

Um beijinho!!
Marcia cdzinha